1º fator de risco do cancro da mama: Idade e género
As mulheres enfrentam um risco muito maior do que os homens, mas os homens também enfrentam o perigo de desenvolverem cancro da mama.
As mulheres apresentam um risco mais elevado porque têm mais tecido mamário do que os homens.
Os médicos americanos estimaram que uma mulher normal, que viva até aos 90 anos, tem uma probabilidade de 10 a 15% de desenvolver cancro da mama. O risco de aparecimento do cancro da mama aumenta com a idade e as mulheres com mais de 60 anos têm uma maior probabilidade de desenvolver a doença.
Só nos Estados Unidos, uma em cada oito mulheres com cancro da mama têm menos de 45 anos e dois terços têm mais de 55 anos. É assim aconselhável que todas as mulheres com mais de 45 anos façam uma mamografia de dois em dois anos, e as mulheres com mais de 70 a façam todos os anos.
Apesar do cancro da mama ser muito raro em mulheres jovens, é aconselhável que as raparigas com mais de 20 anos examinem o seu peito e caso encontrem algum nódulo, mesmo que provavelmente não seja perigoso, vão imediatamente ao médico.
2º fator de risco do cancro da mama: Raça
As mulheres Caucasianas desenvolvem mais frequentemente o cancro da mama do que qualquer outra raça, mas as mulheres Afro-Americanas com menos de 40 anos apresentam uma maior propensão para desenvolver cancro da mama do que as outras mulheres. As Afro-Americanas também desenvolvem tipos de tumores mamários mais agressivos.
3º fator de risco do cancro da mama: Historial familiar e genes
O risco de desenvolver cancro da mama é 50% mais elevado caso a sua mãe, irmã ou filha tenha tido cancro da mama ou dos ovários. O risco também aumenta se a sua parente teve cancro da mama antes da menopausa e se o cancro afetou as duas mamas.
O perigo também é mais alto se um parente homem teve cancro da mama. Enfrenta também um risco mais elevado se herdou as formas mutantes dos genes BRCA 1 e BRCA 2, que se encontram normalmente nas células e que impedem as células de crescerem de forma excessiva. A forma mutante dos genes potencia o crescimento. Se a mutação estiver presente na família, há um risco de 80% de desenvolver cancro da mama.
4º fator de risco do cancro da mama: Historial pessoal de saúde
A probabilidade também é mais alta nas mulheres que têm uma história vasta de doenças da mama.
Entre elas estão as células mamárias anómalas e uma das formas do cancro da mama (cancro das glândulas mamárias) que aumentam a possibilidade de aparecimento de outros tipos de cancro, como por exemplo cancro na gordura ou nos tecidos fibrosos.
5º fator de risco do cancro da mama: Estilo de vida pouco saudável
Peso excessivo aumenta a probabilidade de ocorrência do cancro da mama, especialmente depois da menopausa. O alcoolismo é também um dos fatores de risco e o portal on-line WebMd afirma que as mulheres que bebem uma bebida alcoólica por dia já apresentam um ligeiro aumento do risco de virem a desenvolver cancro da mama, comparado com mulheres que nunca bebem. As mulheres que bebem mais de 2 a 5 bebidas por dia, vêem o risco aumentar em 1,5 por cento.
6º fator de risco do cancro da mama: Período, parto e amamentação
As mulheres que tiveram o período cedo (antes dos 12 anos) também enfrentam um risco mais elevado, bem como aquelas cuja menopausa foi tardia (muitas vezes depois dos 55 anos). Estes são também fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento do cancro do útero.
As mulheres que não amamentam e que deram à luz muito jovens também apresentam um risco mais elevado. Por outro lado, as mulheres que tiveram o primeiro filho depois dos 30 anos também apresentam maior risco, quando comparadas com as mais jovens.
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