Alberto Oculista
Durante a prática de exercício físico, o atleta ou desportista não pode encontrar limitações visuais e até deve ter condições para potenciar os resultados do treino, defende o optometrista António Morais, especialista da Alberto Oculista. Para isso desenvolveram-se produtos ajustados às necessidades dos atletas e praticantes de atividade física. A lente de contacto mole, por exemplo, destaca-se por ser de silicone hidrogel ou hidrogel, o que a torna mais confortável e mais segura para o olho.
Na maior parte dos desportos, seja indoor ou outdoor, a pessoa necessita de alguma destreza e liberdade que é extensível à cabeça. Essa liberdade torna-se ainda mais importante em desportos de contacto. Nestes casos, a lente de contacto preferencial é a lente de substituição diária. Esta lente dura um dia, é descartável, podendo ser usada apenas quando dela se necessita.
As lentes de contacto evoluíram muito nos últimos anos o que também permitiu estender o seu uso à população infantil de forma abrangente. No mercado já existem lentes de contacto diárias para crianças e podem ser usadas num regime de alternância com os óculos, ficando as lentes de contacto reservadas para as aulas de educação física e para outras situações desportivas.
Por outro lado, os óculos têm de ter alguma resistência, tal como as lentes oftálmicas, e servir os vários tipos de desporto. O andebol e o basquetebol exigem um tipo de armação diferente da natação e do mergulho, por exemplo.
No mercado existem várias marcas de armações destinadas ao desporto, com óculos de material resistente que fiquem presos e acomodados à face do usuário para absorver um eventual choque. Já as lentes devem ser de material policarbonato (material mais resistente ao choque e à rutura) e proteção UV, importante para as atividades no exterior.
A visão também pode ser treinada para melhorar o rendimento desportivo do atleta. O treino visual tem sido utilizado há já algum tempo em vários desportos em diversos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, existe tradição no treino visual no basquetebol. Portugal também não ficou atrás.
Há cerca de 15 anos, a Universidade do Minho começou a fazer um estudo aliando a componente do treino à investigação, trabalhando com atletas e potenciando os seus resultados. Situação que depois extrapolou para uma sinergia entre os seus laboratórios e alguns clubes desportivos, chegando a clubes de futebol de primeira divisão com resultados muitos positivos.
Graças à ajuda de profissionais e a uma gama de produtos e novas tecnologias, hoje em dia é possível não ter impedimento visual no desporto.
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