As notícias sucedem-se a uma velocidade galopante, parecendo algumas, por vezes, contraditórias. "Em ciência, o conhecimento é dinâmico. Todos os dias, os melhores e mais conceituados investigadores, cientistas e profissionais de saúde do mundo inteiro sabem que o que hoje é certo amanhã não o é", alerta um artigo publicado no site Diabetes 365º, uma plataforma digital de literacia sobre esta doença que também aborda a sua relação com outras patologias.

Iniciado o desconfinamento, os tempos continuam a ser de incerteza. Há muita informação sobre o novo coronavírus. Alguma é errada, outra não consensual e outra vai-se alterando com os dias, à medida que são feitos progressos cientificos. Nesta altura, não há dúvidas de que o SARS-CoV-2 infeta mais pessoas e propaga-se mais facilmente do que outros vírus, apesar de ser menos letal, como pode comprovar nos dados apresentados no vídeo que se segue.

Os grupos de risco estão identificados, sabe-se que, depois de infetado, o paciente pode desenvolver imunidade à COVID-19 ou que, se voltar a contrair a doença, os sintomas serão mais ligeiros. Em janeiro de 2020, as autoridades de saúde da China, onde o vírus foi inicialmente identificado, partilharam o primeiro genoma do vírus, que desde então já teve mais de 3.000 sequenciações identificadas em todo o mundo. "Este mapeamento é fundamental", sublinha o artigo.

"Os progressos prosseguem diariamente, seja para perceber como o vírus funciona, para aferir a complexidade da doença e a fiabilidade dos testes, para identificar o tratamento a administrar ou até mesmo para obter a vacina. Esta pode ser a chave para a resolução da pandemia", adverte. Ter noção da gravidade do problema e não o desvalorizar, como têm vindo a fazer inúmeras pessoas desde o início da fase de desconfinamento, é uma das primeiras coisas a adotar no dia a dia.

Usar máscaras e luvas fora de casa, respeitar a distância mínima de segurança recomendada e desinfetar mãos, roupas, compras e calçado passaram a fazer parte daquele que muitos têm apelidado de novo normal. Se, ainda assim, sente que pode ter sintomas suspeitos, sugerimos-lhe que, além de ligar para linha SNS 24, através do  808 24 24 24, use o Avaliador de Sintomas de COVID-19 da Médis que o vai ajudar a despistar um hipotético caso de infeção.