O ácido úrico produz-se a partir da decomposição das purinas que são moléculas que existem em todos os tecidos do organismo, provenientes quer da alimentação, quer das moléculas que armazenam a informação genética como o ADN.
Grande proporção do ácido úrico é eliminada pelos rins através da urina e também é excretado nas fezes.
Quando este é produzido em demasia ou quando não é expelido em quantidade suficiente vai-se acumulando. A presença em excesso de ácido úrico pode provocar gradualmente uma patologia designada gota, que se caracteriza pela inflamação das articulações.
A realização do teste ao ácido úrico é crucial para verificar se o organismo consegue eliminar o ácido úrico rapidamente, prevenindo a sua presença num nível elevado.
No que respeita ao resultado do teste podemos apontar as seguintes conclusões:
Níveis elevados de ácido úrico no sangue: Significa que o organismo não é capaz de controlar a decomposição das purinas.
Perante uma situação desta tipologia o médico terá de intervir, uma vez que o excesso de ácido úrico no sangue é responsável pelo condicionamento da formação de cristais nas articulações provocando a sua inflamação, dando origem à doença designada por gota. Em determinados casos estes níveis elevados podem igualmente gerar pedras renais afetando o normal funcionamento dos rins.
Níveis baixos de ácido úrico no sangue: usualmente não constituem um motivo de preocupação, no entanto, durante as crises de gota podem surgir níveis baixos como consequência da deposição de ácido úrico nos tecidos orgânicos.
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