Nasceu 25 de agosto de 1972, pesa 55,5 kg e mede 1,69 m. Veste o 36. O sonho da dança levou Catarina Furtado a formar-se em dança no Conservatório Nacional de Lisboa.
Uma lesão lombar levou-a a descobrir uma nova paixão, o jornalismo, inspirada pela experiência profissional do pai, o jornalista Joaquim Furtado. Depois de uma passagem pela extinta Correio da Manhã Rádio, acaba por chegar à televisão, em 1992.
O programa de imitações «Chuva de estrelas» transforma-a numa das primeiras estrelas da SIC. Interrompe a carreira de apresentadora para fazer formação na London School of Acting, em Londres. No regresso a Portugal, retoma a apresentação de programas e estreia-se como atriz. É embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) desde 1999. Lançou a associação de solidariedade Corações Com Coroa no final de 2012.
O que faz para se manter saudável? Tem algum tipo de cuidados ou nem por isso?
Não tenho muitos, confesso. Tento beber água ou, às vezes, chá. Faço daqueles chás normais, que ponho dentro de uma garrafa de um litro e meio, e vou bebendo para poder ter a questão dos líquidos sempre controlada. Para manter a linha, por exemplo, não bebo às refeições. Também não como pão às refeições. E, do ponto de vista daquilo que é saudável, tento comer mais peixe do que carne.
Tento não abusar dos doces mas como de tudo um bocadinho e há uma coisa que acho que é muito importante, que é a prevenção. No meu caso, como mulher, acho que é muito importante a prevenção de toda a nossa parte íntima, de tudo o que são exames de mamografia e de ovários. Acho que a prevenção é fundamental.
Pratica exercício físico regularmente? Se sim, que tipo de exercício físico pratica e quantas vezes por semana?
Pratico mas não regularmente. Quando tenho uma manhã livre, vou ao ginásio, que ainda por cima fica ao pé de casa. É o Ginásio Infante Sagres e vou lá quando posso. Tenho lá uma personal trainer que me dá umas dicas para fazer exercícios, porque não gosto muito das máquinas. E, então, faço exercícios mais ao nível da extensão. Não vou com a regularidade que devia mas tento ir e acho que é fundamental.
Sente os reflexos da prática de exercício físico na sua saúde?
Sim, sinto. Eu também tenho aqui um historial porque, como bailarina clássica que fui, foram muitos anos a fazer exercício físico e eu acho que esse historial é fundamental porque se vai mantendo. O corpo tem memória. Pelo menos isso está lá. E quando recomeço já não é uma tarefa tão árdua como seria se, no fundo, não tivesse passado por um exercício diário, como foi a dança.
Prefere praticar desporto ao ar livre ou no ginásio?
Ao ar livre. Vou ao ginásio porque tenho lá uma Patrícia Pinto, que é uma professora de ginástica extraordinária. Mas, se pudesse, preferia praticar sempre exercício físico ao ar livre.
Tem algum problema de saúde que exija cuidados especiais ao nível da alimentação e do exercício físico ou até em termos de tratamentos médicos e medicação? Se sim, que tipo de cuidados costuma ter?
Não, agora já não.
Tinha uma sinusite aguda terrível, que me fazia muitas dores de cabeça, da qual a doutora Clara Capucho me salvou.
Quando adoece, é uma doente difícil e piegas ou, antes pelo contrário, é uma paciente perfeitamente calma e tranquila?
Tal como praticamente todas as mulheres do mundo, somos muito mais guerreiras e não somos nada pegas, até porque temos que estar a ajudar os nossos maridos, que ficam imediatamente piegas quando apanham uma mera constipação.
Texto: Luis Batista Gonçalves
Foto: Carlos Ramos
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