Estar hormonalmente regulado é meio caminho andado para conseguir manter o peso depois de um processo de emagrecimento que nem sempre é fácil. Através de uma análise ao sangue, é possível detetar possíveis défices ou excessos hormonais. Caso sejam encontradas alterações, estas devem ser rapidamente corrigidas por um profissional especializado. Existem, todavia, outros fatores que podem condicionar o processo e que importa avaliar. Estes são alguns dos aspetos a ter em conta:

- Ter a alimentação certa para si

Não existem planos alimentares padrão, dietas infalíveis ou crenças em termos de alimentação. O que deverá existir é uma abordagem alimentar específica para cada pessoa, tendo em conta o seu perfil hormonal, os seus hábitos de atividade física, as suas preferências alimentares, os seus horários profissionais, entre outros aspetos que definem a gestão alimentar.

- Fazer o exercício físico certo

A definição do plano de exercício também deverá ser personalizada de acordo com a aptidão física, o tempo disponível, a motivação e as limitações físicas.

- Gerir as emoções

Geralmente, as pessoas sujeitas a stresse crónico, prolongado, tendem a ter mais necessidade de comer doces e outras formas de açúcar. Têm também mais dificuldade em organizar as suas refeições. O nível de motivação para fazer atividade física é menor e o seu perfil hormonal tende a ficar desregulado. O número de horas de sono é geralmente inferior ao recomendado, sete a oito horas por noite em média, o que está comprovado que promove o aumento de peso.

- Evitar a carência de vitaminas e minerais

Esta deficiência também pode contribuir para um menos bom funcionamento do organismo e, consequentemente, uma menos boa gestão do peso. Assim sendo, é importante analisar os níveis dessas substâncias no organismo e estabelecer as devidas suplementações.

Texto: Teresa Branco (fisiologista da destão do peso e diretora do Instituto Prof. Teresa Branco)