Três mulheres deram à luz bebés com problemas congénitos como microcefalia e lesões cerebrais provocados pelo vírus Zika, informaram os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Das outras três mulheres, uma sofreu um aborto espontâneo, outra interrompeu a gravidez e a terceira deu à luz a um bebé morto. Nestes três, análises de laboratório também revelaram a presença do vírus Zika.
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As seis mulheres mencionadas no relatório foram infetadas quando visitavam países com surtos do vírus.
No total, 234 grávidas deram resultado positivo para Zika nos Estados Unidos até 9 de junho, segundo os CDC.
Os cientistas acreditam que as mulheres infetadas com Zika durante o primeiro trimestre da gravidez têm entre 1% a 13% de possibilidades de que o feto desenvolva microcefalia.
A Direção-Geral da Saúde em Portugal recomendou, a propósito do vírus Zika e dos Jogos Olímpicos, que decorrerão no Brasil, que as grávidas não devem viajar para este país e que, se os cônjuges o fizerem, devem depois usar preservativo.
O vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, expandiu-se rapidamente na América Latina e Caribe nos últimos meses.
Também há uma crescente evidência de que o vírus pode ser transmitido por via sexual.
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