No caso do Vietname, a vítima mortal era “um homem de 70 anos que morava em Hoi Na [no centro do país] e que testou positivo no início da semana”, segundo os ‘media’.

O país não sofreu nenhum caso de transmissão local da doença entre meados de abril e meados de julho, mas, no fim de semana passado, surgiu um surto na cidade turística de Da Nang e, desde então, a infeção espalhou-se por várias cidades, com 100 novos casos registados esta semana.

Nas ilhas Fiji, a vítima foi um homem de 66 anos, que apresentou um resultado positivo no teste da covid-19 ao voltar da Índia, onde foi fazer uma cirurgia cardíaca.

“Infelizmente e apesar de todos os esforços dos nossos profissionais de saúde, este senhor morreu ontem [quinta-feira], isolado no hospital Lautoka, devido a complicações da covid-19″, anunciou o ministro da Saúde do arquipélago, Ifereimi Waqainabete.

A vítima fazia parte de uma lista de nove casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus que estavam em quarentena desde que tinham regressado da Índia, em 1 de julho, explicou, admitindo que uma epidemia de grande escala pode tornar-se catastrófica nas Fiji.

As ilhas Fiji não registavam casos de infeção há quatro semanas, sendo que as 18 pessoas que contraíram a doença desde o início da pandemia conseguiram curar-se.

As Fiji e outras nações insulares do Pacífico foram consideradas as mais vulneráveis no início da pandemia, devido à falta de infraestruturas de saúde e à prevalência de doenças como diabetes e problemas cardíacos, mas todos os países da região foram rápidos a fechar as suas fronteiras e deixar de receber turistas.

Embora tenha assegurado que a vítima e as oito pessoas infetadas tiveram “zero interações” com a população das Fiji, o ministro reconheceu que “em muitos países, a notícia de uma primeira morte pelo vírus é o augúrio da intensificação da epidemia”.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.