O novo Programa Nacional de Vacinação, que prevê uma redução do número de vacinas obrigatórias permitindo uma poupança de 6,5 milhões de euros, foi hoje publicado em Diário da República.

Na semana passada, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde anunciou que a vacina contra o cancro do colo do útero ia passar a ser administrada apenas aos 13 anos, deixando de ser comparticipada nas farmácias.

Em declarações à Lusa, Fernando Leal da Costa afirmou que o Plano Nacional de Vacinação 2012 vai permitir poupar 6,5 milhões de euros.

Entre as mudanças do novo programa estão a antecipação da vacina do sarampo, que passa a ser administrada aos 12 meses (até agora era aos 15 meses), assim como a vacina contra a meningite C, que passará a ser uma dose única também administrada aos 12 meses.

A vacina contra a hepatite B passa a ser administrada a primeira dose ao nascimento.

O despacho do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde recorda que o Programa Nacional de Vacinação (PNV) está em vigor desde 1965.

“O PNV não esgota as recomendações no domínio da vacinação nacional, pelo que a abordagem das estratégias vacinais referentes a grupos especiais, como sejam os imunodeprimidos, os profissionais de risco, os viajantes para áreas endémicas ou outros, farão parte integrante de normas e de orientações da Direcção-Geral da Saúde”, estipula o despacho ministerial hoje publicado em Diário da República, que define que as novas regras entram em vigor a 01 de janeiro de 2012.

21 de dezembro de 2011

@Lusa