
Segundo Orlando Gonçalves, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN), a greve tem formalmente início hoje, mas já abrange o turno dos auxiliares de ação médica e técnicos administrativos iniciado às 20:00 de domingo.
Em causa nesta greve está aquilo a que o sindicato chama "perseguição da administração" do centro hospitalar contra os trabalhadores que aderiram à greve da função pública realizada em novembro de 2017, tendo sido instaurados 14 processos disciplinares.
"Há uma pressão enorme para tentar que os trabalhadores se intimidem e não façam greve", disse o sindicalista, referindo que o hospital fez sair uma nota interna que obriga os auxiliares a prolongarem o respetivo turno por mais oito horas caso não haja trabalhadores para o turno seguinte.
"Isto põe em causa os cuidados dos doentes, com possíveis turnos de 20 horas", disse.
De acordo com Orlando Gonçalves, a paralisação deverá ter mais impacto nas primeiras horas de hoje, dia em que se realizam mais consultas externas no hospital.
A greve terminará na terça-feira de manhã, quando estiver concluído o último dos turnos iniciados hoje.
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