Criado em 2014, o FIS é gerido pelo Infarmed e foi atribuído pela primeira vez no ano passado a projetos nas áreas da oncologia e das doenças cérebro-cardiovasculares.
O FIS destina-se a financiar atividades e projetos de investigação dirigidos para a proteção, promoção e melhoria da saúde das pessoas.
Este ano, o FIS não vai ser atribuído, segundo revelou à Lusa fonte do Infarmed.
A mesma fonte explicou que, “a 11 de abril de 2016, foi constituído um grupo de trabalho" para apresentar "propostas de medidas de promoção de investigação clínica" e de "inovação biomédica em Portugal" e ainda sugerir os "termos de referência para a criação de uma Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica”.
“Neste contexto, a continuidade do FIS encontra-se em reavaliação, pelo que até lá não será aberto concurso em 2016”, adianta o Infarmed.
O Ministério da Saúde confirma a situação, referindo que “os projetos que o FIS acompanha ainda estão a beneficiar do financiamento do ano passado”.
Este fundo tem "natureza de património autónomo, sem personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira, cujo financiamento é assegurado por um conjunto de receitas diversificado”.
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