
Segundo a responsável, o surto, que se iniciou na zona de Viana, arredores de Luanda, também já foi detetado nas províncias da Huíla, Huambo e Cuanza Sul.
"Nas últimas 24 horas confirmámos mais 12 casos e um óbito", disse Adelaide de Carvalho.
As autoridades de Saúde de Luanda iniciaram na terça-feira, no município de Viana, uma campanha de combate a este surto de febre-amarela, prevendo vacinar, prioritariamente, até um milhão e meio de crianças e grávidas.
Além da vacinação das crianças, a campanha prevê ações de sensibilização das populações para o reforço das medidas de prevenção, nomeadamente a eliminação de águas estaganadas, proteção contra mosquitos, distribuição de desinfetantes para água e ações de desinfestação de casas.
A campanha será posteriormente alargada a outros municípios de Luanda.
O plano de combate ao surto de febre-amarela em Luanda, lançado a 25 de janeiro, conta com um orçamento provisório de 2,02 mil milhões de kwanzas (11,9 milhões de euros), para a aquisição de vacinas e material, custo operacional das atividades, bem como formação do pessoal envolvido.
A capital angolana registou em 2015 uma cobertura de 70% na vacinação contra a febre-amarela, uma redução comparativamente a 2014, ano em que atingiu os 77%.
Os últimos surtos de febre-amarela em Angola registaram-se em 1971 e 1986.
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