De acordo com informação do governo provincial do Uíge, o surto verifica-se desde 21 de dezembro e já obrigou ao reforço das equipas locais de assistência, com quatro médicos das Forças Armadas Angolanas (FAA), dois médicos e dois enfermeiros da Polícia Nacional de Angola, além de 13 médicos e dois profissionais de enfermagem do Ministério da Saúde.

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Os casos de cólera foram registados nos bairros Orlando Fonseca, Gai e Candombe Novo, nos arredores da cidade capital da província do Uíge, tendo sido criado um centro de tratamento no hospital provincial, que recebe 15 pacientes por dia, e uma unidade de tratamento no hospital municipal de Candombe Velho.

Uma outra epidemia, ocorrida entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, afetou mais de 150 pessoas nas províncias de Luanda, Cabinda e Zaire, provocando uma dezena de mortos, o que levou na altura o Governo a aprovar um plano para tentar travar a propagação da doença.

"A maior parte dos casos vêm da província do Zaire, município do Soyo, onde começou a epidemia", informou, em janeiro de 2017, o então ministro da Saúde, Luís Gomes Sambo.

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Do plano para travar a propagação da doença constava o tratamento da água potável, o reforço da recolha do lixo, a informação e educação das comunidades, formação de pessoal, a organização e mobilização de serviços clínicos, bem como o aprovisionamento de meios médicos e medicamentos e a biossegurança nas unidades sanitárias.