O número atualizado foi relatado pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), que indicavam que a substância específica que causa as doenças ainda não foi identificada.
Contudo, a maioria dos pacientes comunicaram um histórico de uso de produtos de cigarros eletrónicos com THC, o principal composto psicoativo presente na canábis e sobre o qual recaem todas as suspeitas.
O número de mortes foi registado em dez estados norte-americanos, enquanto os 805 casos de doenças pulmonares ocorreram em 46 unidades da federação e nas Ilhas Virgens americanas.
Os cigarros eletrónicos estão no centro dos debates sobre saúde e até na mira do governo Trump. Fora daquele país não é diferente.
Alerta em Portugal
Os casos norte-americanos já motivaram um alerta em Portugal: a Sociedade Portuguesa de Pneumologia pediu cautela aos utilizadores portugueses, recordando que o melhor é "respirar ar limpo".
Aquela organização solicitou ainda aos médicos portugueses que comuniquem eventuais casos de doença relacionados com os cigarros eletrónicos às autoridades competentes.
Os executivos da indústria do tabaco nos Estados Unidos estão a tentar evitar a proibição absoluta de um produto que foi considerado como o futuro do setor. No entanto, no Massachusetts, os cigarros eletrónicos foram proibidos por completo.
Proibição parcial
Nova Iorque e Michigan proibiram a venda de recargas aromatizadas para cigarros eletrónicos.
O governo de Donald Trump quer proibir a partir de outubro todos os produtos, exceto os feitos apenas a partir de tabaco.
Há três semanas, o governo da Índia também proibiu a venda de cigarros eletrónicos.
O cigarro eletrónico contém um líquido que, quando aquecido, gera vapor que é inalado, vapor esse que parece estar relacionada com o aumento da incidência de doenças pulmonares graves.
Cerca de 3,6 milhões de estudantes do ensino secundário usaram esse tipo de produto nos Estados Unidos em 2018; um aumento de 1,5 milhão em relação ao ano anterior.
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