A percentagem de fumadores mundiais que prefere os cigarros eletrónicos aos tradicionais continua a ser muito baixa, apesar de ter vindo a crescer nos últimos anos, mas, ainda assim, os fabricantes investem como nunca para atrair mais consumidores. "Já investimos mil milhões de dólares e vamos investir mais mil milhões até ao final de 2020. A categoria de cigarros electrónicos é ainda pequena, mas [é] estratégica para a JTI", assume Yannick Girault.

De acordo com o gerente da JTI Portugal, a filial portuguesa da Japan Tobacco International, popularmente conhecida como JTI, este negócio "representa 4% do consumo mundial de produtos de nicotina", o equivalente a "18 milhões de consumidores", afirmou o responsável nacional durante a apresentação da Logic, uma nova marca de cigarros eletrónicos, sem fumo nem cinza nem cheiro, que começou a ser distribuída no país há precisamente um mês.

Até ao fim do ano, os produtos da marca estarão disponíveis em cerca de 1.000 pontos de venda na Grande Lisboa e no Grande Porto. Em 2020, a distribuição será alargada a outros locais do país, podendo atingir os 4.000 pontos de venda, incluindo papelarias e bombas de gasolina. "É uma rede que conhece bem os nossos produtos e os consumidores e nós só queremos comunicar com os fumadores. Não queremos falar para mais ninguém", assegura Yannick Girault.

Só 4% dos fumadores mundiais prefere os cigarros eletrónicos