António Sales, que visitou o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) acompanhado pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, e o vogal dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), disse que a deslocação pretendeu “reforçar a confiança nesta linha que tem mais de 4.000 telefonemas e contactos por dia, mas tem também agora uma linha digital há cerca de um ano com mais de 10 mil contactos digitais por dia”, disse António Sales, sublinhando que são “duas linhas muito importantes” na assistência aos portugueses.
“Mas é natural que em algumas situações, nomeadamente nesta altura da atividade gripal, nos meses de dezembro, janeiro e de fevereiro, cresça um pouco mais”, disse, contando que houve situações em que se chegaram a mais de 10 mil contactos na linha telefónica.
Segundo António Sales, existem neste momento três centros, em Lisboa, no Porto e em Braga, mas há um plano para alargar e para estender estas linhas a outras regiões do país "para que não haja assimetrias e que haja um reforço na sensação de confiança do paciente e dos utentes em relação a estas linhas”.
O governante destacou ainda a “qualificação e a competência” dos profissionais que todos os dias atendem as chamadas dos portugueses, que podem ter “confiança nesta linha telefónica (808 24 24 24)”.
“É um número a ficar na cabeça dos portugueses porque é um número muito importante na triagem, aconselhamento e encaminhamento das diferentes situações”, vincou.
A diretora-geral da Saúde lembrou que o SNS 24 começou há 21 anos com a Linha “Doi, Doi, Trim Trim” e teve “altos e baixos”.
“Neste momento é uma porta de acesso extraordinária no Serviço Nacional de Saúde” porque o contacto “é muito fácil”, seja digital ou telefónico, e "há sempre um profissional altamente diferenciado para acompanhar, para fazer tudo o que é preciso fazer”.
Sublinhando que o SNS 24 evita que as pessoas se desloquem a urgências hospitalares, em alturas de atividade gripal por exemplo, Graça Freitas adiantou que a linha de contacto “retira de facto pessoas das urgências, mas retira bem, deixando-as no seu domicílio, em cuidados domiciliários”, tendo depois o cuidado de voltar a falar com essas pessoas, fazendo o acompanhamento da situação e “isso é extraordinariamente bom”.
Comentários