A partir de um dispositivo acoplado ao smartphone é possível analisar gotas de sangue em minutos, destaca o estudo da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
Quando acoplado à entrada de áudio do telefone, os cientistas explicam que o dispositivo imita um ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA), um tipo de teste de VIH , com "um desempenho quase tão bom" como o exame tradicional.
O estudo inicial, realizado em 96 mulheres no Ruanda, foi publicado no jornal Science Translational Medicine.
Especialistas esperam que este dispositivo laboratorial portátil possa ser uma ferramenta útil especialmente em locais onde clínicas de campanha são montadas para ajudar populações remotas ou mal assistidas.
A equipa da investigadores, chefiada por Samuel Sia, professor associado de engenharia biométrica, pretende agora avançar para a realização de testes clínicos mais amplos.
"Aliar micro-fluidos aos avanços recentes na eletrónica de consumo pode tornar certos diagnósticos de base laboratorial acessíveis para quase toda a população. Este tipo de habilidade pode transformar a forma como os serviços de saúde são oferecidos em todo o mundo", concluiu.
O estudo foi financiado pelo programa Saving Lives at Birth, que conta com o apoio da Agência Americana de Desenvolvimento Internacional (USAID), pela Fundação Bill e Melinda Gates, pelo governo da Noruega, pela organização Grand Challenges Canada, pelo Banco Mundial e pela Fundação Wallace H. Coulter.
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