Realizada em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e o Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, a ação juntou 66 artistas, entre eles Cabrita Reis, Fernanda Regateiro e Pedro Calapez, sob o mote "Dar Cor ao Pediátrico".
"Este painel permitiu criar um espaço de arte e, mais do que dar cor, dá um pouco de alma ao Hospital Pediátrico, através de vários artistas", salientou à agência Lusa Carlos Robalo Cordeiro, diretor da Faculdade de Medicina.
O especialista em pneumologia frisa que se trata de uma intervenção "para dar vida a um espaço pouco utilizado", no átrio do edifício hospitalar, e "amenizar um local de crianças com problemas e doenças.
Com uma área total de 2,85 metros de altura e 13,5 de comprimento, em azul e branco, o painel apresenta uma série de elementos gráficos que apelam ao imaginário de quem atravessa o átrio do Hospital Pediátrico de Coimbra.
"O painel é algo que perdurará como um símbolo de uma época que proporcionou o melhor que há nas pessoas: a solidariedade", sublinhou Carlos Robalo Cordeiro.
O diretor da Faculdade de Medicina realçou ainda a ligação entre a medicina e as artes na execução do painel, que vai permitir um "olhar para todos e cada um, que merece atenção para refletir e sonhar".
A sua inauguração, prevista para segunda-feira, às 15:30, marca o regresso a relativa normalidade pós confinamento provocado pela covid-19.
A sua execução está concluída desde setembro, mas até a data não houve condições para a inauguração, acrescentou Carlos Robalo Cordeiro, lembrando que a iniciativa da AAC reporta à primeira vaga da pandemia da covid-19.
Para o ex-presidente da AAC, Daniel Azenha, o projeto tem como principal objetivo "tornar a passagem pelo Hospital Pediátrico mais afetiva".
"Existe uma ligação muito estreita entre os cuidados médicos de qualidade e o bem-estar do doente, e por isso quisemos dar mais alegria a todas as crianças que passam pelos corredores do Pediátrico", disse.
O diretor do Colégio das Artes, António Olaio, realça que viu neste projeto "uma intervenção com um enorme potencial de mobilização artística, que foi confirmada pela participação entusiástica dos artistas envolvidos".
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