A expedição, um desafio solidário contra o cancro, que saiu de Lima no dia 4 de janeiro, durou 80 dias. Esta aventura batizada de “Cap Optimist” procura demonstrar que o desporto pode ser um motor de melhoria e recuperação emocional para pacientes oncológicos.
As seis mulheres, que percorreram 8.000 km, foram recebidas na ilha polinésia por centenas de pessoas, algumas delas com cancro.
Nos últimos metros, as atletas embarcaram numa tradicional canoa de seis lugares.
"É uma grande alegria e um grande alívio concluir um projeto de preparação de três anos", disse à AFP uma das participantes, Alexandra Lux, depois de se reencontrar com a filha.
“Foi muito difícil remar quatro horas por dia cada uma, mas também foi um desafio mental e humano viver juntas num pequeno barco”, reconheceu outra delas, Emmanuelle Bescheron.
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As seis participantes são atletas de alto nível e uma delas, a campeã mundial de resgate costeiro, Stéphanie Barneix, superou quatro cancros de mama.
Cada uma remava em média quatro horas por dia, alternando a cada hora nas remadas. Foram acompanhadas por um catamarã, onde puderam descansar.
Com esta expedição, a missão pretende arrecadar fundos para a Hope Team East Association e promover o desporto entre crianças com cancro durante o seu tratamento ou recuperação.
Cada quilómetro percorrido representou 100 euros, o que permitiu às seis mulheres arrecadar 800.000 euros, divididos em 40% para financiar a expedição e 60% para iniciativas de solidariedade.
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