A operação Maharlika III decorreu entre 24 de fevereiro e 20 de março e permitiu, nomeadamente, a captura de um suposto membro do grupo extremista Abou Sayyaf, que opera no sul do arquipélago das Filipinas, refere um comunicado da organização policial internacional com sede em Lyon, França.

Estiveram envolvidas na operação as polícias do Brunei, Filipinas, Indonésia e da Malásia cujos efetivos foram projetados em “vários pontos de passagem utilizados por ‘terroristas’ no sudeste asiático”.

Além das capturas foram apreendidos armas e explosivos num valor de um milhão de euros.

Por outro lado, 82 vítimas de tráfico de pessoas, na maioria mulheres com idades entre os 20 e os 30 anos, foram “salvas” pelas autoridades filipinas, enquanto as autoridades indonésias resgataram 35 adultos e 17 crianças provenientes da Malásia.

“A pandemia de covid-19 não tem impedido as atividades de ’terroristas’ ou membros de grupos de crime organizado” e, por isso, as forças da ordem devem continuar com as operações”, disse Karel Pelan, na unidade de contra-terrorismo da Interpol.

Segundo a mesma fonte, os resultados da operação Maharlika III ”confirmam a importância da atuação nas vias utilizadas pelos ‘terroristas’ e criminosos na região, mesmo numa altura marcada pela crise sanitária mundial”.