Nas últimas décadas registaram-se grandes alterações na forma de tratar as DII. Essa evolução traduziu-se em mais qualidade de vida, com menos internamentos, menos cirurgias e a possibilidade de ter uma vida quase igual à das pessoas que não têm doenças crónicas.
No entanto, por alguma razão continuamos a ter um “quase”. E esse “quase” pode acarretar consequências complicadas e agressivas. Apesar de ser notória ainda a necessidade de progredir em alguns campos, não há dúvida que a pessoa com Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa tem hoje, à sua disposição, ferramentas terapêuticas que possibilitam controlar a inflamação. O que lhe permite viver plenamente a sua vida e ser feliz.
No último episódio da quarta temporada de “Dar a Volta à DII” falámos nas mudanças que ocorreram na forma de tratar os doentes com novas terapêuticas, na revolução provocada pelos medicamentos biotecnológicos, e também do impacto das terapêuticas na qualidade de vida das pessoas que vivem com DII e do papel do gastrenterologista.
Esteve connosco Francisco Portela, gastrenterologista do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), que nos falou destes temas através da sua vasta experiência em lidar com a DII. Alertou a necessidade das pessoas com Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa cumprirem a sua medicação, medicamentos esses que sendo adequados à gravidade da patologia, podem prevenir alterações irreversíveis.
Uma conversa sobre o presente e o futuro das terapêuticas da DII para ver em "Dar a Volta à DII".
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