
“Neste momento já conseguimos classificar mais de 300 doentes diabéticos num código de três cores – verde, amarelo, vermelho - de acordo com o controlo da doença. Este sistema de classificação visual e universal facilita a comunicação com o doente e a coordenação entre os profissionais de saúde dos cuidados de saúde primários e hospitalares”, explica Franklim Ramos, presidente do conselho de administração da ULSAM.
E acrescenta: “Estamos também a elaborar questionários de satisfação junto dos profissionais de saúde e dos utentes, e vamos recolher informação que nos vai permitir conhecer em maior profundidade a realidade dos nossos doentes”.
“Saber viver com diabetes” pretende ainda consciencializar as pessoas para a sua doença, motivando-as à mudança de estilo de vida e à adesão à terapêutica, para que possam melhorar o controlo metabólico, reduzindo o recurso ao serviço de urgência por híper/hipoglicemias, e evitar as complicações e comorbilidades associadas à diabetes.
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No futuro “esperamos que este projeto promova uma referenciação mais rápida e um acompanhamento mais adequado às pessoas com diabetes que vivem no Alto Minho”, conclui.
O projeto “Saber viver com diabetes” integra-se no programa Boas Práticas de Governação, uma iniciativa da Novartis em parceria com a Universidade Nova de Lisboa, que proporciona aos participantes uma oportunidade de acesso a um plano curricular desenvolvido pela universidade e que lhes garante as bases teóricas e o acompanhamento necessário ao desenvolvimento dos projetos.
Este ano sob o tema “Caminhos para a Implementação”, o programa “Boas Práticas de Governação” tem como objetivo apoiar a implementação na prática clínica dos projetos inovadores que fomentaram uma maior articulação entre cuidados de saúde primários e hospitalares, e que contribuíram para melhorias efetivas na qualidade de vida do doente.
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