Um homem que participou na passagem da chama olímpica na ilha de Shikoku testou positivo, afirmou o comité organizador, que não divulgou a identidade nem a função da pessoa.

O comité comprometeu-se a trabalhar com as autoridades médicas para "adotar as precauções necessárias e organizar uma passagem da chama segura".

Os Jogos Olímpicos, que deveriam ter acontecido em 2020 e foram adiados por um ano, têm a cerimónia de abertura programada para 23 de julho.

Este é o primeiro caso registado na passagem da chama olímpica, que em algumas etapas teve a presença do público vetada pelo temor de propagação do vírus.

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A cidade histórica de Kioto é mais uma que reluta a participar no evento e, segundo a imprensa, as autoridades municipais exigirão que a passagem da chama olímpica não aconteça em vias públicas.

O jornal Asahi informou que Kioto deve propor que o evento aconteça no Castelo de Nijo, declarado Património da Humanidade pela Unesco.

Na semana passada, a passagem da chama em Osaka aconteceu num circuito fechado num parque, sem a presença de público.

Okinawa, no sul do Japão, e a cidade de Matsuyama (oeste) cancelaram as etapas da passagem da chama olímpica devido ao aumento de casos de COVID-19.

Os organizadores insistem que a passagem da tocha, que envolve quase 10.000 pessoas que atravessam os 47 departamentos do Japão, acontece de forma segura, com medidas de combate ao vírus. Mas também advertiram que algumas etapas poderiam ser suspensas em caso de aglomerações.

A passagem da chama olímpica começou em 25 de março em Fukushima (noreste).O Japão, que regista atualmente uma nova onda de contágios, pode declarar na sexta-feira um novo estado de emergência em alguns municípios, incluindo Tóquio e Osaka.

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