A taxa de prescrições eletrónicas atingiu já os 91 por cento, foi hoje revelado no Centro de Conferência de Faturas (CCF), na Maia.

No âmbito de uma visita do ministro da Saúde, Paulo Macedo, ao local, onde são lidas as receitas de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico do país, Ricardo Constantino, do CCF, adiantou que “no último mês de janeiro a taxa de receitas eletrónicas cresceu para os 91 por cento”.

Em declarações aos jornalistas, o ministro Paulo Macedo congratulou-se com este valor, mas adiantou desejar querer acabar com “aquela quantidade de papel” de receitas eletrónicas que chega ao CCF.

“Quando o CCF começou a prescrição eletrónica era muitíssimo mais baixa dos mais de 90 por cento que temos hoje. Estamos satisfeitos com isto, mas é indispensável que avancemos para a própria desmaterialização, acabar com aquela quantidade de papel que todos vimos”, frisou.

Paulo Macedo valorizou, porém, o trabalho ali desenvolvido, uma vez que “a documentação pode ser analisada, comparada, que de facto é estandardizada”.

Nesse sentido, o ministro realçou a importância do CCF, designadamente “pela abrangência que vai ter”, lembrando que “áreas onde é preciso um maior controlo” serão monitorizadas no CCF, referindo especificamente “os transportes e os cuidados continuados”.

21 de março de 2012

@Lusa