
Em nota divulgada esta quinta-feira, a Comissão Europeia informou que esta viagem é a primeira deslocação de uma equipa de saúde pública do Corpo Europeu Médico, criado no início deste ano.
“Aprendemos lições com a crise do ébola. Em fevereiro, criámos o Corpo Europeu Médico para reagir melhor a grandes emergências médicas”, afirmou o comissário para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, explicando que os especialistas vão complementar os esforços do Governo angolano e trabalhar nomeadamente com a Organização Mundial de Saúde.
Stylianides comentou que “juntos se pode compreender melhor e parar mais depressa” o surto que se iniciou em Luanda, em dezembro de 2015, e que rapidamente se estendeu a outras regiões do país.
Esta missão vai durar cerca de duas semanas e tem por objetivo aprofundar o conhecimento das características epidemiológicas do surto, avaliar os riscos de contaminação regional e internacional, as implicações para a Europa e europeus que viajam para a região e examinar as melhores formas de mitigar a situação.
Foram reportados até agora dois mil casos suspeitos de febre-amarela e registadas 260 mortes.
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