12 de novembro de 2013 - 13h09

Portugal é o segundo país da União Europeia com o rácio mias baixo de realização de tomografias por emissão de positrões (PET), um exame importante na avaliação dos casos de cancro, segundo um estudo da Entidade Reguladora da Saúde.

Numa análise aos rácios de exames PET por mil habitantes em 2011 e 2012, apenas a Eslováquia surge como tendo valores mais baixos do que Portugal ao nível da União Europeia.

Em Portugal são feitos 1,27 exames PET por cada mil habitantes, enquanto no Luxemburgo, que na UE é o que tem o rácio mais elevado, são efetuados quatro.

De acordo com o estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), a comparação internacional permite perceber que a Hungria, a Polónia, a República Checa, a Eslováquia, a Eslovénia e Portugal são os que têm níveis mais baixos de equipamentos PET por cada milhão de habitantes.

Por outro lado, é a Holanda que exibe um rácio mais elevado de equipamentos, com 4,9 máquinas por milhão de pessoas, quando Portugal tem 1,2 por cada milhão.

A ERS, em resposta a um pedido do Ministério, analisou a situação do mercado das tomografias por emissão de positrões (PET) em Portugal Continental, um equipamento que permite realizar exames não invasivos que podem ser determinantes na avaliação da extensão de um cancro e na orientação terapêutica.

Lusa