Em comunicado, a DGS explica que os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) ao final do dia de quinta-feira e, entre as amostras disponíveis, “foi identificada, através de sequenciação, a clade (subgrupo do vírus) da África Ocidental, que é a menos agressiva”.
De acordo com a DGS, os casos identificados mantêm-se “em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis e em ambulatório”.
“Estão em curso os inquéritos epidemiológicos dos casos suspeitos que vão sendo detetados para se poder identificar cadeias de transmissão e potenciais novos casos e respetivos contactos”, acrescenta.
Na nota, a autoridade de saúde recomenda os indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço a procurarem aconselhamento clínico.
Perante sintomas suspeitos, a DGS aconselha as pessoas a abster-se de contacto físico direto com outras e de partilhar vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas.
“A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”, acrescenta.
O vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus (o mais conhecido deste género é o da varíola) e a doença é transmissível através de contacto com animais, ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados.
A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos.
Esta é a primeira vez que é detetada em Portugal infeção pelo vírus Monkeypox.
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