8 de janeiro de 2013 - 17h55

A farmácia do Porto Santo é atualmente abastecida de medicamentos apenas duas vezes por semana, devido à paragem para manutenção do navio Lobo Marinho, alertou a responsável pelo estabelecimento.

"Neste momento, só recebemos medicamentos duas vezes por semana porque vem no navio de carga (às quartas-feiras e sábados) quando antes, no Lobo Marinho, recebíamos todos os dias", disse à agência Lusa Sofia Antunes.

A farmacêutica acrescentou que o avião que faz a ligação entre o Porto Santo e o Funchal "quase nunca transporta medicamentos".

Apesar de reconhecer ter reservas dos medicamentos mais usuais, Sofia Antunes considerou que esta é "uma situação desagradável e que causa transtornos", porque se houver "um surto de uma qualquer doença" pode não ter resposta suficiente.

A responsável pela farmácia, que serve cerca de cinco mil pessoas, defende que a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais devia celebrar um acordo com a Força Aérea Portuguesa, para o transporte de medicamentos, durante a paragem do navio Lobo Marinho, que faz a ligação entre a ilha da Madeira e o Porto Santo.

O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Ramos, disse à agência Lusa não ter conhecimento de “qualquer queixa neste domínio".

A Secretaria Regional “não recebeu qualquer queixa de falta de abastecimento de medicamentos e há o compromisso da empresa do Lobo Marinho assegurar o fornecimento de produtos de primeira necessidade, entre os quais os medicamentos", observou.

"Penso que não há razões para ruturas de ‘stocks’", acrescentou.

Lusa