Um dirigente do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) de Coimbra, que promoveu o protesto, disse à agência Lusa que os utentes receiam que o Ministério da Saúde, através da ARS, esteja “a preparar o encerramento” da extensão de saúde.

Silvério Borges afirmou, ao fim da manhã, que a população iria manter-se junto ao edifício, a aguardar um esclarecimento da parte do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego.

“A ARS, através do ACES, deve dar a cara e vir dizer alguma coisa às pessoas”, acrescentou.

Em comunicado, o MUSP recorda “que a luta da população da Adémia já impediu anteriores tentativas de encerramento” da extensão de saúde.

Numa nota divulgada às 12:40, a ARS esclarece que a extensão de saúde da Adémia “está a funcionar normalmente e vai continuar a prestar serviços de saúde, pelo que não se justifica qualquer sentimento de intranquilidade” por parte dos utentes.

“A extensão de saúde de Adémia tem cerca de 2.500 utentes, dos quais 1.561 pertencem ao ficheiro do atual médico e os restantes são atendidos nos centros de saúde de Eiras e Fernão de Magalhães” (este na área urbana de Coimbra), adianta o Gabinete de Relações Públicas e Comunicação da ARS do Centro.