O ar contaminado matou 2,9 milhões de pessoas em 2013, segundo os últimos dados disponíveis publicados num relatório do Banco Mundial. Se a estes dados forem somados os números da poluição doméstica, resultante do uso de combustíveis sólidos para calefação ou preparação culinária, o total de mortos sobe para 5,5 milhões.
As doenças causadas pela poluição ambiental (cardiovasculares, cancro do pulmão e outras doenças pulmonares crónicas e respiratórias) são responsáveis por uma morte em cada dez, seis vezes mais do que as causadas pela malária, lê-se no documento.
Cerca de 87% da população do planeta está mais ou menos exposta a este tipo de poluição, adianta ainda o documento.
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Estas perdas humanas são também sinónimo de potenciais perdas de rendimentos e surgem como obstáculos ao desenvolvimento económico, segundo cálculos do Banco Mundial.
O estudo avalia que as perdas de rendimento ao nível do trabalho resultantes das mortes prematuras tenham alcançado um prejuízo de 225 mil milhões de dólares em 2013. Além disso, a poluição provoca perdas em termos de bem-estar ainda maiores (na casa dos milhares de bilião).
Já em fevereiro de 2016, cientistas da Universidade British Columbia, em Vancouver, adiantavam que mais de 5,5 milhões de pessoas podiam ter morrido prematuramente por causa da poluição atmosférica, segundo um estudo revelado na conferência da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Washington.
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