O homem, do interior da China, de 45 anos, poderá agora responder pelos crimes de reentrada ilegal e de fuga.

A perseguição policial durou cerca de 24 horas e terminou com a detenção do homem ao final da tarde de sexta-feira, segundo as forças de segurança.

No mesmo dia, as autoridades de Macau tinham anunciado que o indivíduo escapara do Centro Hospitalar de Conde de São Januário, onde estava a ser submetido na quinta-feira a análises de despiste do novo coronavírus chinês.

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O suspeito alegara que tinha estado em Wuhan, cidade epicentro do surto do novo coronavírus, entre 20 e 24 de janeiro, sendo, por isso, considerado um caso suspeito.

O individuo da China continental “apresentava sintomas de febre, corrimento nasal, dores de garganta e tosse, tendo sido transportado pelas forças de autoridade ao Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para exames para o novo tipo de coronavírus”.

As autoridades de Macau identificaram até agora sete casos de infeção pelo novo coravírus.

O Governo de Macau voltou na sexta-feira a apelar aos cidadãos que “evitem multidões e concentrações de pessoas” e determinou que as escolas vão continuar encerradas até ordem em contrário.

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Os estudantes do interior da China que estudem em Macau, e que estejam de férias em casa, não devem voltar ao território até aviso contrário, solicitaram as autoridades, que anunciaram hoje a suspensão a partir de domingo das visitas a reclusos e jovens institucionalizados.

A China elevou para 259 mortos e quase 12 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional.