A taxa de empregabilidade dos podologistas é superior a 95 por cento, afirma o presidente da Associação Portuguesa de Podologia (APP), Manuel Azevedo Portela, acrescentando que apesar do desemprego iminente entre os jovens “nunca é de mais lembrar que existem áreas onde continuam a ser necessários profissionais qualificados. E a podologia é uma delas”.
Manuel Azevedo Portela considera que “o reconhecimento da podologia, em termos de saúde pública, vem vertido em vários documentos oficiais e públicos”, designadamente pela Direção-Geral de Saúde (DGS), em 2010, referente ao Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes, onde se escreve que “a equipa de saúde deve ser constituída por médico, enfermeiro e, se possível, podologista.”
Segundo o presidente da APP, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) declara, num trabalho sobre os «Cuidados de Saúde a Portadores de Diabetes Mellitus», publicado em 2011, que “a abordagem do pé diabético deve ser sistemática e obrigatória, integrando profissionais treinados e especialistas do pé (ortopedista, cirurgião vascular e podologista)”.
Portela afirma que “o investimento necessário na prevenção da doença exigirá medidas organizativas simples e claras, modelos de prestação de cuidados bem apetrechados e treinados, e aplicação e avaliação de protocolos diagnósticos, clínicos e terapêuticos, em interdisciplinaridade com novas áreas profissionais, pelo que se propôs um reforço da participação contratualizada de outros profissionais, como nutricionistas, podologistas."
Manuel Azevedo Portela conclui que “de acordo com estas duas entidades, DGS e ERS, é inequívoco o reconhecimento e incontestável a importância da podologia em termos de saúde pública”, recordando ainda que “desde janeiro de 2008 os podologistas são considerados prestadores de serviços de saúde pela ERS, segundo comunicado enviado à APP em novembro de 2007”.
13 de julho de 2012
@SAPO
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