A fórmula da eterna juventude está, afinal, ao nosso alcance. Basta seguir uma alimentação normal mas com menos 30% de calorias do que é habitual. Restringir a ingestão de alimentos prolonga a esperança de vida, assegura um estudo da Brigham Young University, no Utah, nos EUA. A experiência laboratorial realizada com ratos que o suporta, divulgada pelo Molecular & Cellular Proteomics, permitiu concluir que roedores que comeram menos viveram durante mais tempo.
Um outro estudo, realizado com macacos, os parentes biológicos mais próximos do ser humano, também confirmou que restringir a ingestão de calorias prolonga a esperança de vida. Os investigadores da Universidade de Wisconsin, nos EUA, provaram que, com uma redução calórica, os primatas tinham três vezes menos probabilidades de morrer por doenças relacionadas com o envelhecimento, comparativamente com os que comeram o que quiseram.
De acordo com os especialistas, esta descoberta poderá ser aplicada aos humanos. «Quando restringimos o consumo calórico, assistimos a um aumento linear da esperança de vida», assegura John Price, professor de bioquímica da Brigham Young University. «E não se trata apenas de viver mais tempo. Os animais que ingeriram menos comida estavam também mais saudáveis», assegura o especialista norte-americano.
Texto: Luis Batista Gonçalves
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