
Em declarações à agência Lusa, o antigo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos João Silveira, um dos 44 subscritores do documento, explicou que o espírito da proposta é de abertura.
“Não podemos ter um sistema fechado, proibitivo, mas devemos ter um sistema aberto, a olhar para a realidade do país, quer do ponto de vista dos profissionais, quer do ponto de vista da cobertura do país ao nível das instalações de saúde”, defendeu.
Apontou que é preciso uma “abordagem aberta” e de consideração pela realidade portuguesa, com o foco no cidadão e nas necessidades das pessoas, mas também na prevenção na saúde. “Se não fizermos prevenção não vamos ter dinheiro para nos tratarmos a todos à medida que vai aumentando a esperança de vida”, afirmou.
Disse, por outro lado, que a proposta que vai ser hoje apresentada defende a complementaridade entre serviço público, privado e setor social, “fundamentais para o sistema”.
“Não excluímos nenhuma, antes pelo contrário, incluímos todos, em complementaridade, é essa a nossa proposta, que já é uma realidade e é preciso continuar essa realidade a bem dos cidadãos e da acessibilidade dos cidadãos aos cuidados”, adiantou João Silveira.
O antigo bastonário dos Farmacêuticos disse que o documento “é uma manifestação de cidadania”.
A apresentação pública do documento decorre hoje, às 15:00, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
A lista de subscritores inclui nomes como o ex-ministro da Segurança Social e do Trabalho Bagão Félix, o físico Carlos Fiolhais ou o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca.
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