O ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse segunda-feira que três estudos publicados sobre o setor referem que “é possível fazer uma poupança na ordem dos 700 a 800 milhões de euros através do combate ao desperdício”.
Paulo Macedo esteve segunda-feira à noite numa conferência/debate organizada pela ‘Distrital’ do PSD/Porto, subordinada ao tema “O desafio das Políticas de Saúde para 2012”, tendo reforçado, durante a sua intervenção inicial, a ideia de que Portugal tem “um défice sistemático do Serviço Nacional de Saúde” (SNS).
“Pode-se melhorar muito na área da saúde. De facto, o que sucessivamente mostram os diferentes estudos e também a opinião dos profissionais é que há possibilidades concretas de melhoria de combate ao desperdício”, declarou.
Sobre a reforma hospitalar, o ministro da Saúde relembrou que foram publicados estudos da Escola de Saúde Pública, do grupo técnico para a reforma hospitalar e do Tribunal de Contas, que “vão no sentido de que é possível fazer uma poupança, através do combate ao desperdício, na ordem dos 700 a 800 milhões de euros”.
Paulo Macedo afirmou que a saúde será “talvez uma das áreas em que Portugal mais progrediu em 30 anos” e que há uma “maior procura de cuidados no SNS, desde logo pelo envelhecimento da população”, mas também pelas “pessoas que não vão apenas tratar da doença, mas que vão tratar da sua saúde”.
Depois de reconhecer que Portugal “tem uma rede de serviços que não é homogénea em todo o País”, adiantou que há “a necessidade de reestruturar o sistema de saúde”.
Sobre o orçamento do SNS, Paulo Macedo afirmou “que depois de um pico em 2009”, este “tem vindo a descer”, designadamente com os compromissos assumidos por Portugal em relação à redução do défice.
17 de janeiro de 2012
@Lusa
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