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A descoberta contraria a crença de que deixar o vício aumenta os níveis de ansiedade
15 de janeiro de 2013 - 14h43
Um estudo britânico que acompanhou 500 fumadores que pretendiam deixar de fumar verificou a “descida significativa” dos níveis de ansiedade nas 68 pessoas que abandonaram o vício, seis meses depois de terem iniciado o tratamento.
O estudo publicado no início do ano no British Journal of Psychiatry conclui que a perda dos níveis de ansiedade era maior entre aqueles que tiveram transtornos de humor e crises de ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.
Dos 500 fumadores, que frequentavam programas para deixar o vício em centros médicos do serviço de saúde britânico, apenas 68 conseguiram livrar-se do tabaco.
A diminuição dos níveis de ansiedade foi maior entre aqueles que fumavam devido a transtornos de humor e ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.
Os investigadores – das universidades de Cambridge, Oxford e do King’s College – defendem que os resultados devem ser usados para tranquilizar os fumadores que pretendem deixar de fumar e que temem as faladas crises de ansiedade, refere a BBC.
Por outro lado, o estudo sugere ainda que a tentativa frustrada de abandonar o tabaco pode aumentar levemente os níveis de ansiedade e dar origem a transtornos de humor.
Os investigadores explicaram ainda que os fumadores - especialmente os viciados - eram mais propensos a fumar um cigarro logo depois de acordar para evitar os sintomas da abstinência, como a ansiedade.
SAPO Saúde
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