ONU alerta para risco de novos focos de gripe das aves

Vírus afetou 63 países em 2006

epa01710106 (FILE) A file photo 25 October 2008 shows an Egyptian worker preparing chickens for the market at a slaughter house in Cairo, Egypt. Egyptian health officials have reported the death of a 33-year-old Egyptian woman on 24 April 2009 from the dangerous virus variant H5N1 (bird flu), Egypt's third human death from bird flu in a week, bringing the total death toll in Egypt to 25, while bird flu experts note that Egypt has seen a surge in human cases in recent months, with 16 confirmed since the start of the year, compared to seven cases between January 1 and April 17 last year. Since 2003, H5N1 has infected more than 400 people in 15 countries and killed more than 250. It has killed or forced the culling of more than 300 million birds in 61 countries in Asia, the Middle East, Africa and Europe. The World Health Organisation said this month it was concerned some Egyptians may carry the bird flu virus without showing symptoms, and this could give the virus more scope to mutate to a strain that spreads easily among humans. Whether such cases exist will be the focus of a planned Egyptian government study, backed by the global health body. EPA/KHALED EL-FIQI

29 de janeiro de 2013 - 12h05

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) advertiu esta terça-feira para a possibilidade de ocorrerem novos focos de gripe das aves, caso a vigilância e o controlo da doença não sejam reforçados em todo o mundo.

"A continuidade da crise económica mundial compromete o dinheiro disponível para a prevenção da gripe das aves do tipo H5N1 ou outras de origem animal", adverte Juan Lubroth, diretor da FAO, em comunicado.

Segundo a nota, a FAO pede uma vigilância apertada, já que o vírus H5N1 está presente em grandes áreas da Ásia e Médio Oriente, onde a doença é endémica.

O vírus pode propagar-se facilmente a nível mundial, como aconteceu em 2006, ano em que 63 países foram afetados.

Entre 2003 e 2011, mais de 400 milhões de frangos e outras aves morreram ou foram abatidos em consequência da doença, o que representou perdas na ordem dos 15 mil milhões de euros em todo o mundo.  

SAPO Saúde com AFP