O problema é recorrente no verão argentino. Esta segunda-feira, os termómetros chegaram aos 35.° C em Buenos Aires, após vários dias de um calor tórrido. A previsão é que essa tendência se mantenha, com mínimas entre os 24.° C e 25.° C, informou o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).
Mais de 75.000 clientes das empresas Edesur e Edenor, que dividem a distribuição de energia elétrica em Buenos Aires e periferia, ficaram sem luz na segunda-feira.
Segundo os dados publicados no site do Ente Nacional de Regulação Elétrica (Enre), o corte afetou 41.415 casas de um total 2,4 milhões de clientes da Edesur, e 34.269, dos três milhões da Edenor.
O ministro de Energia e Mineração, Juan José Aranguren, pediu aos argentinos que façam um uso responsável da energia e advertiu que o sistema de distribuição "está em estado crítico".
"O sistema está em emergência, como decretámos. E a duração é de dois anos, porque queremos responder de maneira eficiente e inteligente, garantindo que os investimentos melhoram a qualidade do serviço", disse o ministro.
A Argentina não tem problema de geração de energia, mas tem de distribuição, em particular, nos grandes centros urbanos. As empresas justificam o problema com a falta de investimentos na manutenção do sistema.
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