Em comunicado enviado à agência Lusa, a Unidade de Saúde do Alto Minho (ULSAM), que gere o hospital de Santa Luzia, adiantou que aquela intervenção vai permitir no primeiro ano de investimento, uma poupança na fatura da energia de 222.283 euros".

10 doenças perigosas que não apresentam qualquer sintoma
10 doenças perigosas que não apresentam qualquer sintoma
Ver artigo

"É um caminho a percorrer de forma gradual e planeada, tornando o hospital amigo do ambiente, dos trabalhadores e dos utentes que a ele recorrem. As fontes energéticas de primeira geração, devem ser uma opção de todas as organizações, no sentido de consolidarmos a sustentabilidade do ambiente, consequentemente das populações que o habitam, cabendo-nos a nós, dirigentes, a promoção das boas práticas", destacou o presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos.

A ULSAM é constituída por dois hospitais, o de Santa Luzia em Viana do Castelo e o hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 13 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, servindo uma população residente superior a 250 mil pessoas. No total, a ULSAM emprega mais de 2.500 profissionais, entre eles 501 médicos e 892 enfermeiros.

Menor emissão de gases poluentes

Não cuida do seu planeta? Estas são as 15 consequências
Não cuida do seu planeta? Estas são as 15 consequências
Ver artigo

A intervenção, financiada pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), a iniciar em julho tem como "objetivo principal obter ganhos de eficiência, aumentando a segurança, conforto e qualidade de vida dos utentes, com evidente redução de custos e de emissão de Monóxido de Carbono (CO)".

Os trabalhos irão "centrar-se no sistema AAVC (aquecimento e ventilação) nas áreas de internamento, comuns e técnicas e na iluminação, com tecnologia LED (Light Emitting Diode), extensível a toda a área interior e exterior do hospital de Santa Luzia".

Na nota, a ULSAM adianta também "estarem a decorrer os procedimentos para o arranque da segunda fase da reabilitação do serviço de urgência que, desde 1984, recebeu "apenas pequenas intervenções".

A nova fase da empreitada, orçada em 790 mil euros, "deverá termina no quarto trimestre deste ano".

Em 2019, "está previsto desencadear-se a última empreitada, "neste momento, em fase de elaboração do projeto.

O investimento global "na reformulação de fundo" no serviço de urgência ronda os 1,2 milhões de euros e resulta de uma candidatura a fundos comunitários aprovada em 2016.

As obras começaram com "a criação de uma unidade de decisão clínica, com 25 camas, concluída em fevereiro de 2017, num investimento de cerca de 76 mil euros, "para reduzir, ao máximo, ou acabar com os doentes, em macas, no corredor daquele serviço".