“É muito difícil para alguém com plena capacidade mental colocar-se na pele de uma pessoa com Alzheimer. Mas talvez estas palavras cruzadas ajudem os jogadores a entender como é viver com esta doença”, começa por explicar Will Shortz, editor de palavras cruzadas do jornal The New York Times e uma das mentes por detrás do The Hardest Crossword.

De acordo com o site oficial, trata-se de uma iniciativa lançada pela Alzheimer’s Foundation of America (AFA) que tem como objetivo de educar e promover uma maior consciencialização sobre os efeitos da doença. Após falarem com diversos familiares, os editores de palavras cruzadas Will Shortz e Fred Piscop criaram três jogos inspirados nas histórias de três pacientes que vivem com a doença, o que aumenta significativamente o grau de dificuldade do jogo.

As pistas do Katherine’s crossword, do Pat’s crossword e do Marie’s crossword foram criadas com base em perguntas básicas que os pacientes foram deixando de conseguir responder com a progressão da doença.

“Os jogadores olham para pistas às quais não conseguem responder e basicamente é isso que uma pessoa com Alzheimer sente”, afirmou Shortz que ao longo da sua vida já criou cerca de 10 mil jogos de palavras cruzadas.

Recorde-se que o Alzheimer é uma doença degenerativa e sem cura que afeta as células nervosas, afetando as faculdades mentais e físicas do doente.

Pode experimentar o jogo aqui.