"Esta queda é real, mas não significa que o combate tenha terminado", declarou à agência France Presse Tarik Jasarevic, porta-voz da agência das Nações Unidas em Genebra.
"Trata-se do primeiro sinal otimista e o resultado do trabalho que foi efetuado nos últimos meses", acrescentou.
Pelo menos 8.459 pessoas morreram devido à epidemia de ébola em todo o mundo, entre 21.329 casos registados, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado nesta quarta-feira. Com a exceção de 15 mortos, todas estas mortes concentraram-se na Serra Leoa, Guiné-Conacri e Libéria.
A OMS indicou que o número de novos casos de ébola detetados esta semana na Guiné (42) e em Serra Leoa (184, dos quais 59 apenas em Freetown) estavam no nível mais baixo desde agosto.
Quanto à Libéria, os novos casos "são pouco numerosos" e voltaram aos níveis de junho. Apenas oito novos casos foram registados na semana de 11 de janeiro, uma forte queda em comparação aos mais de 300 novos casos por semana, relatos em agosto ou setembro.
"Temos mais laboratórios, equipamentos e os dados recolhidos são melhores, embora isto não signifique que todos os casos sejam reportados", recordou Jasarevic.
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