A ordem foi emitida no domingo, depois de várias dezenas de casos terem sido relatados no distrito universitário de Zhuanghe. Centenas de estudantes foram transferidos para hotéis e colocados sob observação.

Os alunos estão agora a ter aulas ‘online’ e as refeições são entregues nos seus quartos.

Trata-se de mais um exemplo da abordagem de tolerância zero da China em relação à doença.

Quarentenas, testes obrigatórios e restrições nas viagens tornaram-se o novo normal para grande parte da população chinesa.

A taxa de vacinação do país está entre as mais altas do mundo e as autoridades estão a administrar agora doses de reforço à medida que o inverno chega.

Embora estas medidas tenham encontrado pouca resistência aberta, o recente abatimento por profissionais de saúde do cão de uma pessoa em quarentena gerou uma onda de reclamações nas redes sociais.

O incidente, na cidade de Shangrao, levou as autoridades locais a emitir um comunicado a dizer que o dono do animal e os profissionais de saúde tinham “chegado a um entendimento”.

Após o incidente, a Associação de Proteção de Pequenos Animais da China pediu um sistema de quarentena para cuidar de animais de estimação apanhados neste tipo de situação.

“Os animais de estimação são parceiros espirituais das pessoas e não devem ser prejudicados sob o pretexto da luta contra a pandemia”, afirmou a organização.

Entre outras novas medidas, Pequim passou a exigir que todas as pessoas que chegam de outras partes do país de avião, comboio, autocarro ou carro apresentem um teste negativo para o vírus feito nas 48 horas anteriores.

Apesar de casos isolados, registados em várias partes do país, a China foi capaz de suprimir surtos no passado. O país soma um total de 98.315 casos e 4.636 mortes desde o início da pandemia.

A Comissão Nacional de Saúde anunciou hoje 32 novos casos de transmissão local nas 24 horas anteriores, entre os quais 25 em Dalian.

A covid-19 provocou pelo menos 5.094.101 mortes em todo o mundo, entre 252.864.960 infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e que conta atualmente com variantes identificadas em vários países.