Dois estudos anteriores, em 2015, concluíram que o medicamento poderia provocar perda de memória e diminuição da concentração em alguns pacientes. Uma pequena parte de pessoas tratadas com o medicamento foi afetada, em comparação com o grupo tratado com um placebo.
Investigadores do “Brigham and Women´s Hospital”, em Boston, em colaboração com mais duas universidades, submeteram pacientes a uma série de testes cognitivos para avaliar, nomeadamente, a concentração e a memória após seis, 12 e 24 meses de tratamento.
“Depois de um tempo médio de tratamento de 19 meses, os nossos dados não revelaram mudanças notáveis na memória e nas funções cognitivas” entre o grupo tratado com o medicamento e o placebo, disse Robert Giugliano, um cardiologista do hospital de Boston e um dos autores do estudo, na conferência anual do Colégio Americano de Cardiologia, este fim de semana em Washington.
Estes resultados, acrescentou, devem tranquilizar médicos e pacientes. Os resultados completos e finais do estudo devem ser publicados nos próximos meses numa revista médica.
O novo medicamento apresenta bons resultados e foi aprovado pela Agência Americana do Medicamento mas é muito caro, com custos superiores a 13 mil euros por ano.
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