Segundo vários jornais norte-americanos e a agência Associated Press, Kelli Rowlette e os pais que a criaram, Sally Ashby e Howard Fowler, entraram com uma ação no tribunal do distrito de Idaho em março contra o médico Gerald Mortimer, entretanto reformado.

Vários órgãos de comunicação social indicam terem tentado contactar o médico, mas sem sucesso.

Apresentadora de rádio transmite em direto nascimento do filho
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Kelli Rowlette diz ter descoberto a paternidade através de um teste de ADN realizado em julho através da plataforma Ancestry.com, que indicou que Mortimer era seu pai.

Foi nessa altura que a mãe lhe contou pela primeira vez que tinha sido concebida através de inseminação artificial usando um dador de esperma.

No processo, que decorre em Idaho, a família alega que o médico usou o seu próprio esperma no procedimento de inseminação artificial, de forma secreta e sem o consentimento do casal.

Tudo aconteceu em 1979

Os pais de Rowlette recorreram a Mortimer em 1979 porque estavam a ter dificuldades em conceber uma criança, tendo o médico recomendado inseminação artificial, através de uma mistura de sémen do pai e de um dador anónimo, que seria escolhido pelo casal com base nas características que desejassem.

Escolheram então como dador um jovem que estava na faculdade e que tinha características semelhantes a Howard Fowler, o futuro pai. 

Os procedimentos de inseminação artificial ocorriam durante o verão de 1980 e Rowlette nasceu em maio de 1981.

No processo, a família alega negligência médica, falha na obtenção do consentimento informado, fraude, negligência e quebra de contrato, entre outras queixas.