A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) adianta em comunicado que “a decisão de não renovação do contrato pelo prazo de 10 anos prende-se com a avaliação técnica feita pela Equipa de Projeto”, nomeada por despacho em 21 de fevereiro de 2019 da coordenadora da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP).
Enquanto representante da Entidade Pública Contratante e responsável pelo acompanhamento do Contrato de Gestão, a ARSLVT explica que o contrato de gestão do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, faz depender “a decisão de renovação da verificação de determinadas condições, condições essas que, de acordo com a referida avaliação técnica, não são tidas por verificadas”.
Salienta ainda que “a evolução do setor da Saúde faz considerar a necessidade de introduzir alterações nas prestações de saúde” e que “a decisão subsequente sobre o futuro do Hospital de Loures após 18 de janeiro de 2022 encontra-se em avaliação pelo Governo”.
O atual contrato da PPP do Hospital Beatriz Ângelo, que é gerido pelo grupo Luz Saúde, termina dentro de dois anos e a decisão de não renovação do contrato de gestão foi comunicada no sábado, dentro do prazo legal.
O Estado anunciou em junho que não renovou também o contrato de gestão da PPP de Vila Franca de Xira, por considerar que há necessidade de introduzir modificações no contrato que são incompatíveis com a sua atual redação e com as regras em matéria de contratação pública.
O grupo Mello rejeitou depois a proposta para manter a gestão do Hospital de Vila Franca por mais “dois ou três anos após o fim do contrato” da atual PPP, que não seria renovada. O contrato termina a 31 de maio de 2021, data a partir da qual o grupo José de Mello Saúde deixará de gerir a unidade.
No ano passado, a PPP de Braga foi revertida para a espera pública. Além da PPP de Vila Franca e de Loures, também o hospital de Cascais é gerido por um grupo privado.
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