“Os agricultores estão perfeitamente sintonizados para que a cadeia de abastecimento dos produtos alimentares seja assegurada”, disse Oliveira e Sousa à saída de uma reunião da Concertação Social, em Lisboa, sobre os impactos da doença COVID-19.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Além disso, continuou o presidente da CAP, “há um esforço com as próprias cadeias das áreas de distribuição (…) para que não haja quebra de abastecimento de produtos”.

Segundo Oliveira e Sousa, “não vai haver falta de fruta, nem de legumes e os portugueses podem estar perfeitamente seguros”, pois existe “uma cadeia de abastecimento estabilizada em sintonia com as áreas comerciais e com as redes de distribuição”.

“Por isso, há aqui uma mensagem de tranquilidade: não haverá problemas em relação aos produtos alimentares, principalmente os frescos: carne, leite, ovos, legumes e frutas”, realçou o líder da CAP.

Eduardo Oliveira e Sousa disse que este tema foi “muito falado” durante a reunião desta tarde do Governo com os parceiros sociais, admitindo, porém, que possam surgir alguns problemas para as empresas do setor agrícola, que serão enquadradas nas medidas que estão a ser elaboradas pelo executivo.

O Continente ‘online’ tem registado um “crescimento das encomendas” após confirmação do surto de COVID-19 em Portugal, indicou hoje fonte da Sonae MC, acrescentando que as equipas estão a ser mobilizadas para dar resposta à maior afluência.

“Após a confirmação dos primeiros casos de COVID-19 em Portugal, registámos um crescimento de encomendas no Continente ‘online’, sendo que temos estado a mobilizar as nossas equipas no sentido de dar a melhor resposta à maior afluência neste canal”, destacou a mesma fonte, em resposta à agência Lusa.

A Lusa também contactou hoje a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) sobre este assunto, encontrando-se à espera de resposta.

Na terça-feira, a APED reportou um “ligeiro aumento da procura de produtos” nos super e hipermercados associado ao surto de Covid-19, mas garantiu que estas unidades estão a funcionar “com total normalidade”.

“Até ao dia de hoje [terça-feira], quer o consumo, quer o abastecimento de produtos estão a decorrer com total normalidade, não existindo quaisquer limitações na aquisição de produtos. Esta situação é válida quer em loja física, quer nas plataformas ‘online’ dos nossos associados”, referiu a APED numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

Segundo acrescentou, regista-se “apenas um ligeiro aumento da procura de produtos”, num “comportamento semelhante ao registado em situações anteriores da mesma natureza”.

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