Moléculas sintéticas conseguem travar desenvolvimento de cancro do cólon e metástases

Moléculas interferem na adesão das células tumorais a outras células do organismo

---EDITORS NOTE--- RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / KYOTO UNIVERSITY via JIJI PRESS" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS This handout picture, released from Kyoto University on October 5, 2012 shows two mice which were born from egg cells, made from indiced pluripotent stem (iPS) cells of a mouse. Japanese stem cell researchers announced they had created viable eggs using normal cells from an adult body on October 5. A team at Kyoto University harvested stem cells from mice and altered a number of genes to create cells very similar to the primordial germ cells that generate sperm in men and oocytes or eggs in women. They then nurtured these with cells that would become ovaries and transplanted the mixture into living mice, where the cells matured into fully-grown oocytes. AFP PHOTO / KYOTO UNIVERSITY via JIJI PRESS

14 de fevereiro de 2013 - 14h38

 Uma equipa de investigação conseguiu travar o desenvolvimento do cancro do cólon e as suas metástases no fígado em ratos, através do uso de moléculas sintéticas, divulgou hoje em comunicado o grupo de trabalho.

O estudo, publicado hoje na revista norte-americana Journal of Medicinal Chemistry, abre caminho ao desenvolvimento de variantes daquelas moléculas com propriedades farmacológicas para ensaios clínicos, adiantou.

No consórcio de investigação participam, entre outros, a Universidade do País Basco, o Center for Cooperative Research in Biosciences – CIC bioGune e a empresa Ikerchem, também bascos, e o IGBMC – Instituto de Genética e de Biologia Molecular e Celular de Estrasburgo (França).

As conclusões do trabalho podem “abrir uma nova via para o tratamento futuro daquelas patologias”, através da criação de “moléculas que interferem na adesão das células tumorais a outras células do organismo”, segundo o comunicado citado pela agência noticiosa espanhola EFE.

Daquele modo, explicam os investigadores, as novas moléculas travam quer o crescimento do tumor quer a disseminação das células tumorais e a sua proliferação noutros órgãos.

O cancro é a segunda causa de morte e a sua incidência aumenta com a idade. Atualmente, cerca de 90 por cento das mortes por cancro devem-se ao reaparecimento do tumor original noutro lugar do corpo, num processo conhecido como metástase.

Lusa