A campanha tem âmbito nacional e vai decorrer nas dez províncias moçambicanas e na capital do país, refere-se na nota.
A primeira fase foi lançada em março, depois de detetada poliomielite no vizinho Maláui, e a segunda decorreu em abril.
Em maio, foi confirmado o primeiro caso em Moçambique desde 1992: surgiu em Tete, província do interior que faz fronteira com o Maláui.
Tanto num país como noutro, o vírus está associado ao Paquistão, um dos países onde é endémico, além do Afeganistão.
A poliomielite é uma doença infecciosa sem cura que afeta sobretudo as crianças com menos de cinco anos e que só pode ser prevenida com a vacina.
Nalguns casos, pode provocar paralisia de membros.
Num outro comunicado, o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) anunciou hoje que está em curso desde segunda-feira uma ação de formação de 25 profissionais de saúde das áreas de laboratório, saúde ambiental, saúde única e vigilância em matérias de colheita, gestão e referenciamento de amostras suspeitas de poliovírus.
A formação tem o “objetivo de melhorar a qualidade dos processos pré-analíticos para o diagnóstico laboratorial desde a colheita da amostra, o envio para o laboratório de referência para testagem até ao reporte dos resultados”.
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