“Queremos lamentar o registo de um óbito em paciente infetado pelo novo coronavírus, na cidade de Maputo. Trata-se de um indivíduo de nacionalidade moçambicana, de 42 anos de idade”, refere um comunicado do Misau.
De sexta-feira para sábado, o país registou mais 28 casos positivos de covid-19, subindo para 2.241 o cumulativo de casos positivos, desde a deteção do primeiro caso em Moçambique em 22 de março.
Os casos das últimas 24 horas resultam de 861 casos suspeitos testados, tendo 833 dado negativo para o novo coronavírus.
Todos os 28 casos positivos são de transmissão local e de nacionalidade moçambicana. Encontram-se todos em isolamento domiciliário, refere a nota do Misau.
Ainda nas últimas 24 horas, o país registou mais cinco casos totalmente recuperados, aumentando para 832 o número de pessoas nessa condição em Moçambique, adianta o último balanço do Misau.
Com o número de casos recuperados entre sexta-feira a sábado, o país passa a contar com 1.391 casos ativos.
A cidade de Maputo tem o maior número de casos ativos (425), seguida da província de Maputo (292), província de Cabo Delgado (248), Nampula (209), Gaza (62), Sofala (58), Tete (24), Zambézia (22), Manica (18), Inhambane (16) e Niassa (17).
O país conta com um cumulativo de 52 pessoas internadas devido à covid-19, incluindo 11 que estão sob cuidados médicos em centros de isolamento.
De acordo com o Misau, os indivíduos internados padecem de patologias crónicas diversas.
Desde a eclosão da pandemia, foram testadas no país 67.403 casos suspeitos e rastreadas mais de 1,6 milhões de pessoas nos diferentes pontos de entrada no país.
Hoje entrou em vigor em Moçambique um novo estado de emergência de 30 dias, devido à covid-19.
O primeiro estado de emergência devido ao novo coronavírus vigorou durante 120 dias, entre 01 de abril e 29 de julho.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 722 mil mortos e infetou mais de 19,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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