“Os casos novos hoje reportados são de nacionalidade moçambicana. Todos resultam da vigilância nas unidades sanitárias e do rastreio de contactos de casos positivos”, lê-se numa nota de imprensa do Ministério da Saúde.
Os novos casos, entre os quais um menor de 14 anos, estão distribuídos pelas províncias da Zambézia (03), Tete (01), Sofala (01) e província de Maputo (01).
Das 889 infeções registadas em Moçambique, 816 são de transmissão local e 73 são importadas, enquanto 232 são dados como recuperados.
As províncias de Nampula e Cabo Delgado, no norte de Moçambique, são as que registam o maior número de casos ativos, com 268 e 154 casos, respetivamente.
Desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em Moçambique, em 22 de março, o país realizou 29.516 testes de casos suspeitos, tendo rastreado mais de um milhão de pessoas.
Foram colocadas em quarentena domiciliária 20.613 pessoas suspeitas de covid-19 e 2.271 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
Moçambique vive em estado de emergência desde 01 de abril.
O chefe de Estado, Filipe Nyusi, anunciou no domingo a prorrogação do estado de emergência pela terceira vez – o máximo previsto na Constituição – com levantamento faseado de algumas restrições.
As escolas vão reabrir faseadamente, voltará a haver ligações aéreas internacionais com alguns países, será permitido mais pessoal nos locais de trabalho e os museus poderão reabrir.
Todas as medidas terão de seguir o cumprimento de medidas de prevenção relativas a distanciamento social, lavagem de mãos, uso de máscara e redução da mobilidade.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 505.500 mortos e infetou mais de 10,32 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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